A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte atualizou nesta segunda-feira (14) a lista de municípios que atualmente estão em situação de colapso ou que são
sendo abastecidas em sistema de rodízio. Em 17 cidades, a população só tem acesso à água por meio de caminhões pipa ou por poços artesianos. Em outras 74, a água ainda chega pelas torneiras, mas a Caern se viu obrigada a implantar um revezamento para forçar os moradores a racionarem o uso da pouca água disponível nos reservatórios.
As cidades em colapso são: Acari; Almino Afonso; Antônio Martins; Currais Novos; Francisco Dantas; Frutuoso Gomes; Jardim do Seridó; João Dias; Luís Gomes; Marcelino Vieira; Martins; Paraná; Pilões; Rafael Fernandes; São Miguel; Serrinha dos Pintos e Tenente Ananias.
Em rodízio estão: Afonso Bezerra, Água Nova, Alto do Rodrigues, Angicos, Assu, Barcelona, Bodó, Caiçara de Rio do Vento, Caicó, Campo Grande, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Dr. Severiano, Encanto, Espírito Santo, Fernando Pedrosa, Florânia, Timbaúba dos Batistas, Jardim de Piranhas, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itaú, Janduís, Jardim de Angicos, José da Penha, Jucurutu, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lajes, Lucrécia, Macau, Messias Targino, Olho D’Água do Borges, Ouro Branco, Paraú, Parelhas, Passagem, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pendências, Portalegre, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Seridó, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tenente Laurentino, Triunfo Potiguar, Umarizal, Venha Ver, Equador e Viçosa.
Seca histórica
O Rio Grande do Norte enfrenta a pior seca dos últimos 100 anos. Dos 167 municípios, 153 estão em estado de emergência por causa da estiagem prolongada.
Chuvas abaixo do normal
As previsões para o sertanejo não são otimistas. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), as chuvas na região Nordeste devem ficar abaixo do normal no período de março a maio deste ano. Essa foi a conclusão da II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste Brasileiro, evento realizado no final de fevereiro em Natal. Gilmar Bristot, meteorologista da Emparn, disse ao G1 que as chuvas de janeiro - que foram acima do previsto - criaram uma expectativa positiva para o homem do campo, mas a previsão é mesmo de chuvas abaixo do normal. "Nós temos expectativa de chuva, mas abaixo do normal", afirmou.
Fonte: G1
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