O promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será alvo de condução coercitiva (quando o
investigado é levado para depor) no procedimento que apura a suposta ocultação de patrimônio no caso do tríplex em Guarujá.
Também afirmou que não haverá novas intimações do ex-presidente e da ex-primeira dama Marisa Letícia.
Um depoimento dos dois estava marcado para esta quinta-feira (3). Os advogados do ex-presidente enviaram defesa por escrito e comunicaram que ele não compareceria.
A defesa de Lula também entrou com um habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça de São Paulo para evitar que ele fosse conduzido coercivamente para depor na Promotoria.
Ao justificar a decisão, Conserino disse, em nota, que Lula e a mulher "podem não querer exercer a autodefesa".
Anteriormente, os advogados acusaram o promotor de ter interesse midiático no caso. Ele apura a transferência do condomínio Solaris, em Guarujá, da cooperativa Bancoop para a empreiteira OAS. O Ministério Público suspeita de ocultação de patrimônio em obras feitas no prédio em um tríplex pela OAS. Lula sustenta que desistiu de comprar o imóvel.
A defesa do ex-presidente também foi ao Supremo Tribunal Federal para suspender as investigações do promotor e da força-tarefa da Operação Lava Jato que apuram se houve favorecimento de empreiteiras.
Fonte: Folha de São Paulo
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