Foi transferido para a Paraíba, o empresário de 35 anos preso em flagrante em um hotel de luxo na cidade de Mossoró, no Rio Grande Norte por suspeita de estelionato.
Conforme a Polícia Civil da Paraíba, o empresário era procurado por uma série de fraudes na compra e venda de veículos que somam um valor de R$ 350 mil. O suspeito tinha sido preso no dia 24 de março, em operação conjunta com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, e será encaminhado para um presídio de João Pessoa. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30).
De acordo com o delegado da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, Lucas Sá, o empresário é investigado desde 2014 por fraudes relacionadas à negociação de pelo menos 15 veículos. “Ele obteve aproximadamente R$ 350 mil em razão das fraudes, pois repassava os carros a terceiras pessoas, sendo que esses bens foram destinados a locais ignorados”, explicou o delegado.
As investigações ainda apontam que o suspeito estava foragido de João Pessoa há pelo menos um ano e que teria permanecido um período no interior do Ceará, continuando a praticar fraudes que fizeram mais sete vítimas. O chefe da unidade especializada ainda relatou que, em Mossoró, o empresário estava hospedado no melhor hotel da cidade, onde contraiu uma dívida de R$ 4 mil, não quitada.
O delegado responsável ressaltou que o suspeito chegou a usar uma fantasia de presidiário no carnaval deste, quando já era procurado pela polícia, como um forma de demonstrar não ter ter preocupação com uma eventual prisão. “Para se ter ideia, suspeito se vestiu de presidiário no Carnaval deste ano e já era foragido, demonstrando que não temia ser responsabilizado por suas fraudes investigadas pela DDF. Contudo, foi preso”, comentou Lucas Sá.
Segundo o delegado, qualquer outra vítima do suspeito deve comparecer à delegacia, que fica na Central de Polícia, bairro do Geisel, em João Pessoal, para registrar o fato e contribuir com as investigações. “É preciso atenção redobrada ao negociar veículos em sites de anúncios e através de negociações diretas, devendo sempre analisar a documentação do veículo e de seu proprietário”, concluiu o delegado.
Fonte: G1
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