Diretor do presídio, Thiago Jefferson Bezerra de Lima se negou a dar esclarecimentos sobre o ocorrido. Agentes que atuaram na revista, no entanto, disseram que os detentos se recusaram a realizar os procedimentos para que as buscas fossem feitas nas celas da unidade. “Paredes do banheiro foram derrubadas e as pedras viraram armas nas mãos dos presos”, relatou um dos agentes.
O agente ferido teve uma das mãos machucada pelas pedras arremessadas pelos detentos. Já os presos, foram feridos a tiros de balas de borracha. Todos eles, no entanto, receberam atendimento médico no próprio presídio.
A revista foi realizada pelos agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE), unidade de elite da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e contou com apoio de policiais do Batalhão de Choque da PM.
O Presídio Rogério Coutinho Madruga tem capacidade para pouco mais de 400 apenados. Atualmente, possui cerca de 370. A maioria, segundo a própria Sejuc, formada por membros de uma facção criminosa que nasceu dentro dos presídios de São Paulo.
Este foi o segundo enfrentamento de presos contra agentes penitenciários ocorrido este mês. No dia 1º, o diretor da Penitenciária Estadual de Alcaçuz levou uma pedrada na cabeça durante uma revista no pavilhão 2 da unidade. Ivo Freire foi socorrido e levou cinco pontos. Um túnel foi encontrado durante a revista.
Fonte: G1
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