Dez dias se passaram, e a Crefisa ainda não pagou a parcela de março do patrocínio para o Palmeiras. Na noite desta sexta-feira, o ESPN.com.br confirmou a
informação com pessoas ligadas ao clube. O valor de R$ 5,2 milhões segue embargado, enquanto as duas partes negociam aditivos no contrato firmado no início deste ano, que prevê, a partir do próximo mês, R$ 6,5 mensais nos cofres alviverdes.
O atraso justifica-se. Conforme revelado pela reportagem na última semana, Uma ação de promoção do programa de sócios-torecdores do clube de Palestra Itália gerou um mal-estar com o patrocinador. No jogo contra a Ferroviária, o Palmeiras estampou uma propaganda do Avanti sem consultar a Crefisa, que comprou todos os espaços da camisa palmeirense.
Para evitar uma nova turbulência na parceria, que se vende como a mais rentável do futebol brasileiro na atualidade, Crefisa e Palmeiras negociam aditivos no contrato.
A diretoria do clube já recebeu as propostas e o assunto será discutido na próxima terça-feira, data da próxima reunião entre as partes. O encontro poderá ser decisivo para findar qualquer brecha que leve os dois lados a um novo mal-estar.
Fontes ligadas à empresa confirmaram que uma das alterações exigidas corresponde justamente à camisa e a questão das estampas no uniforme; a instituição financeira, em contrato, possui direito de explorar todos os espaços.
Um dos aditivos evita justamente o mal-estar causado pelo marketing palmeirense para com a empresa.
Agora está no papel e sob análise do clube. Qualquer alteração do Palmeiras no uniforme de jogo precisará ser notificada à empresa patrocinadora 48h antes de um jogo. Caso contrário, Paulo Nobre e companhia precisarão arcar com uma multa - os valores não foram revelados.
A irritação da patrocionadora deu-se justamente pela alta cúpula da empresa não ter sido notificada da ação de promoção do Avanti no jogo contra a Ferroviária.
Leila Mejdalani Pereira, dona do grupo Crefisa-FAM ao lado de José Roberto Lamacchia, estava fora do país no dia do jogo com o clube de Araraquara e viu pela televisão a ação ilegal promovida pelo Palmeiras.
A parceria Crefisa-FAM firmou um patrocínio considerado 'histórico' pelo Palmeiras. Somente em 2016, a empresa, que possui os espaços da camisa, calção e até meiões, pagará R$ 66 milhões. O novo acordo, assinado em janeiro, sairá no próximo balanço financeiro do clube de Palestra Itália.
Procurados pela reportagem, tanto Palmeiras quanto à Crefisa decidiram ‘não se pronunciar sobre o assunto'.
Fonte: ESPN
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