A disseminação do vírus da zika no Brasil precisa ser monitorada, mas não é uma ameaça à Olímpiada de 2016, afirma o médico encarregado de cuidar da delegação da
Alemanha.
Bernd Wolfarth, da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, afirma porém, que cabe a cada atleta decidir se quer viajar ao Rio de Janeiro ou não.
"Independentemente de atletas decidirem livremente se querem competir ou não, é preciso acompanhar o desenrolar [da epidemia] com cuidado", afirmou.
O vírus transmissível por mosquito, que se espalhou pelo Brasil e tem forte correlação com problemas congênitos, tem preocupado atletas e outros integrantes de delegações que devem ir aos Jogos Olímpicos no Rio de 5 a 21 de agosto.
O Quênia causou furor na terça-feira (9) quando o chefe de seu comitê olímpico afirmou que a delegação pode boicotar os jogos em razão da zika, mas autoridades afirmaram mais tarde que ainda era cedo demais para decidir.
Nesta quarta-faeira, o técnico da campeão de heptatlo Jessica Ennis-Hill, afirmou que o Reino Unido iria mudar seu centro de treinamento para fora do Brasil e que não iria encorajá-la a defender o título no Rio.
Fonte: G1
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