O Ministério da Saúde (MS) iniciou a semana com o anúncio de que registro de casos de infecção pelo vírus Zika terá notificação
obrigatória no Brasil. Atualmente, não são contabilizados os pacientes que tiveram a doença, pois as secretarias municipais e estaduais de saúde não são obrigadas a registrar todos os casos da doença.
Os detalhes da medida devem ser anunciados na próxima semana, mas, entre as mudanças devem constar a obrigatoriedade de registro da doença elas secretarias de saúde e a inclusão da classificação de zika no formulário de preenchimento de casos suspeitos e confirmados enviados ao MS. Para tanto, porém, a capacidade de diagnóstico laboratorial no país deve ser ampliada.
Atualmente, o sistema público de saúde no Brasil tem capacidade para realizar apenas 1.000 exames para diagnóstico de zika por mês. No entanto, há duas semanas, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do MS, Cláudio Maierovitch, afirmou que esta capacidade deve ser ampliada para 20 mil diagnósticos mensais.
Enquanto a capacidade de realização de exames não for ampliada, o Ministério da Saúde continuará usando o método “sentinela” para confirmar alguns casos de Zika em uma região são através de testes de laboratório e as demais suspeitas sendo classificadas como positivas ou negativas de acordo com pelos sintomas.
Especialistas alertam para as falhas no atual sistema de diagnóstico de zika no Brasil, pois, de acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, em média, 80% das pessoas contaminadas pelo zika vírus não apresentam qualquer sintoma, o que não elimina a possibilidade consequências como a ocorrência de microcefalia em bebês.
Fonte: O mossoroense
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