O Quênia pode deixar de participar dos Jogos Olímpicos do Rio, devido a preocupações com os "níveis epidêmicos" do vírus zika no Brasil, disse o presidente do comitê
olímpico do país africano.
O avanço da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem sido ligado a um aumento considerável de casos de microcefalia.
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Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de emergência para a saúde pública global em função do avanço do zika.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Kipchoge Keino, presidente do comitê queniano, disse: "Não vamos arriscar levar quenianos (ao Brasil) se esse vírus zika atingir níveis epidêmicos. Eles (Brasil) devem assegurar que o país é seguro o suficiente".
Keino afirmou ter estado em contato com os organizadores dos jogos para expressar suas preocupações.
'100% incorreta'
Autoridades brasileiras insistem que não há risco para atletas e espectadores - exceto mulheres grávidas - no período em que os Jogos ocorrerão.
O Comitê Olímpico Internacional afirma estar em "contato próximo" com os organizadores, que teriam prometido inspecionar instalações olímpicas diariamente antes e durante as competições.
O Quênia ficou no topo do quadro de medalhas no mais recente Campeonato Mundial de Atletismo, em 2015, na China, quando o país levou 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 3 de bronze.
Nesta segunda-feira, a agência Reuters noticiou que o comitê olímpico dos Estados Unidos teria liberado atletas do país para decidirem se querem ir ao Rio.
Porém, mais tarde, a informação foi classificada pela autoridade esportiva americana como "100% incorreta".
Fonte: G1
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