segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Primeiros casos de chikungunya em Natal são confirmados

Diferenças e semelhanças entre dengue e chikungunya - correto (Foto: G1)A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal realizou uma investigação em 13 casos de pessoas com sintomas de dengue, zika vírus e chikungunya. Dos casos investigados, nenhum deu positivo para o zika vírus, mas nove foram
confirmados com chikungunya. Destes, sete foram provenientes de Nossa Senhora da Apresentação e dois do Potengi, bairros da Zona Norte da cidade. Estes são os primeiros casos confirmados de chikungunya no Rio Grande do Norte.

Diferenças e semelhanças entre dengue e chikungunya - correto (Foto: G1)Diferenças e semelhanças entre dengue e
chikungunya
Diante do cenário, o secretário municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, informou que solicitou aos profissionais de saúde ampla colaboração no sentido de estarem em alerta ao padrão de ocorrência dessas doenças. Ele também pede que os profissionais, de imediato, realizem a notificação e a requisição do exame laboratorial para pesquisa de agentes etiológicos, como forma de elucidar o diagnóstico e subsidiar as medidas de controle cabíveis, bem como à população em relação aos sintomas da doença.
“O nosso trabalho de combate ao Aedes aegypti, norteado pelo Vigiadengue, tem surtido efeito e vamos intensificar ainda mais as ações nas áreas mais críticas. Não vamos perder essa guerra. Mas, para isso, precisamos do engajamento de todos e a população é nossa parceira”, ressalta o secretário.
Vigiadengue
O Vigiadengue é um sistema de monitoramento ativo com base na vigilância epidemiológica e vigilância entomológica das arboviroses (doenças virais transmitidas por meio de vetores) de importância para a saúde pública. A nova abordagem tem a finalidade de realizar o monitoramento contínuo a fim de identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além de criar categorias de risco, a partir da utilização de indicadores epidemiológicos e entomológicos que já são utilizados na rotina e outros a serem desenvolvidos, além de e estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível de risco.
Com a nova metodologia é possível classificar semanalmente a cidade em áreas com distintos níveis de risco, orientar a intervenção de acordo com o nível de risco de cada área, considerando as intervenções mais adequadas para cada nível, além de mensurar e documentar o tempo entre a identificação do risco e o início da resposta. Além disso, foi criado o mapa de risco de Natal, desenvolvido pela Fiocruz, podendo, dessa forma, investigar 100% dos casos georreferenciados.
“Temos uma ação diferenciada em cada bairro e podemos controlar, com antecipação, os possíveis surtos epidêmicos que possam acontecer em alguns bairros. Com isso, conseguimos bloquear o surto antes que ele se expanda e, se não evitar a epidemia, diminuir o impacto dela. Hoje temos uma análise e planejamento realizado semanalmente”, explica o secretário Luiz Roberto Fonseca.

Fonte: G1

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