O prefeito de Tangará, Euclides Cruz, foi preso preventivamente na manhã deste sábado por suspeita de envolvimento em uma organização criminosa que fraudava
licitações no município do Oeste catarinense. Uma funcionária da prefeitura também teve o mandado de prisão cumprido, mas por enquanto não foram divulgadas informações sobre o caso dela.
De acordo com o promotor Joel Rogério Furtado Junior, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Lages, as investigações da Operação Patrola indicam a participação do prefeito em um esquema que direcionava licitações da venda de peças de máquinas pesadas, como patrolas.
"As investigações indicam que o prefeito, além de saber, estava envolvido no esquema", afirmou o promotor. De acordo com Furtado, o Tribunal de Justiça expediu o mandado de prisão preventiva no fim da tarde de sexta-feira (26).
O prefeito deveria ser encaminhado ao Presídio de Videira, informou o promotor.
Outras prisões
Na segunda-feira, outras seis pessoas de integrar o esquema foram presas no Oeste - três empresários e três servidores públicos da prefeitura. Além das prisões, segundo o Ministério Público estadual (MPSC), na operação foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva.
O G1 não conseguiu contato com a Prefeitura de Tangará até publicação desta notícia. Na ocaisão das primeiras prisões, ele disse à RBS TV que desconhecia o esquema.
Operação Patrola
A ação integra a Operação Patrola, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O nome 'Patrola' foi escolhido pois a investigação apontaria irregularidades no uso de maquinários pesados de propriedade do poder público.
Fonte: G1
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