Dirigentes e jogadores do Capivariano e policiais militares se confrontraram após derrota do time contra o Ituano, 2 a 1, domingo, em Itu. Descontentes com a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira, representantes da equipe de Capivari
estavam no corredor de acesso ao vestiário do juiz quando entraram em luta corporal com os policiais.
Ao UOL Esporte, o assessor de imprensa do Capivariano, Lucas Oliveira, acusou os policiais de usarem força excessiva diante de uma reclamação controlada.
"Foi completamente desnecessário o uso da violência por parte dos policiais. Eles estavam com escudos e nos bateram com cassetetes. Uma ação de extrema brutalidade. O nosso zagueiro e capitão Leandro Silva foi agredido na cabeça, nosso dirigente teve o dedo quebrado", relata o assessor.
O motivo da reclamação dos dirigentes do Capivariano foram dois pênaltis assinalados em favor do Ituano, que converteu as duas cobranças. O segundo pênalti ocorreu aos 49 min do segundo tempo.
De acordo com o Capivariano, saíram feridos o zagueiro Leandro Silva (lesão na cabeça), o supervisor de futebol Dênis Conselvan (dedo quebrado), o roupeiro do clube (luxação no braço), o gerente de futebol (ferimento braços, costas e pernas) e o assessor de imprensa Lucas Oliveira (passou por tomografia após pancada na cabeça).
Jogadores e dirigentes foram a uma delegacia em Itu registrar Boletim de Ocorrência, mas foram informados de que precisavam retornar na segunda-feira para finalizar o registro.
"Estávamos no local para criticar dois pênaltis, sendo que o último foi bastante duvidoso. Não havia necessidade de uma reação daquela maneira", prosseguiu o assessor de imprensa.
Na súmula da partida, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira deu versão diferente. O juiz alega que os dirigentes do Capivariano ameaçaram agredi-lo no acesso ao vestiário. Luiz Flávio afirma que os policiais tiveram de reagir na mesma proporção da força praticada pelos funcionários do Capivariano.
"Como o acesso era muito estreito, aguardamos por pelo menos três minutos, e após a ação policial para que pudéssemos sair com segurança, momento no qual os referidos dirigentes forçaram furar o bloqueio policial, que utilizaram de força proporcional para preservação de nossa integridade física", descreveu o árbitro.
Nota oficial do Capivariano
Em momento algum a delegação e jogadores tentaram agredir a arbitragem e muito menos a PM.
Apenas pedimos explicações pelos lances duvidosos apitados pelo Sr Luiz Flávio de Oliveira. No momento que o mesmo chega ao túnel, ele parou junto com os auxiliares e SORRIU para nós dizendo em tom de IRONIA, "Se eu errei eu vejo as imagens na TV".
A polícia militar ao invés de instruir a arbitragem, preferiram usar de força DESPROPORCIONAL, uma vez que toda comissão já estava encurralada no túnel, e todos policiais à frente impedindo a passagem.
Nos atingiram com golpes na cabeça e chutes em quem caiu no chão na frente deles.
O delegado de plantão não deu continuidade no BO ontem que foi aberto na cidade de ITU. Assim como não foram informados os nomes dos policiais envolvidos.
Fonte: Uol
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