Um paraquedista morreu após se chocar com um colega em pleno ar e cair na manhã desta sexta-feira (11), em Boituva (SP). Amilton Vieira, de 38 anos, que tinha saído
do Centro Nacional de Paraquedismo da cidade, foi encontrado ferido gravemente em uma cabeceira da rodovia Castello Branco (SP-280). Ele foi levado pelos bombeiros ao hospital com parada cardíaca, mas não resistiu e morreu na unidade hospitalar.
De acordo com o presidente do Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), Nilson Pereira, o paraquedista, que era experiente e tinha muitas horas de vôo, não conseguiu acionar o paraquedas após se chocar no ar durante o salto.
"Por motivos desconhecidos, ele bateu no colega durante o salto e acabou caindo. O paraquedas reserva do atleta não foi acionado, porém, não temos informações se ele carregava o equipamento ou se houve falha", afirma.
Ainda segundo Nilson, o outro atleta envolvido no acidente não se feriu e fez o pousou normalmente. As atividades no centro estão paralisadas nesta sexta-feira e o caso será investigado pela polícia.
Acidente parecido
Em 19 de junho de 2015, o paraquedista Cláudio Knippel, de 45 anos, também morreu após se chocar com outro atleta em queda livre em Boituva. Segundo o presidente do CNP, Nilson Pereira, a vítima bateu em outro paraquedista em queda livre, desmaiou, não conseguiu acionar o equipamento e morreu na hora.
Knippel era "um dos melhores do país e contribuiu para avanços no esporte", segundo esportistas ouvidos pelo G1 e que, abalados, não quiseram dar entrevistas na época. O atleta era especialista na modalidade freefly, que é uma das mais rápidas do país, segundo Pereira. O salto ocorreu a 12 mil pés de altura. O outro paraquedista envolvido não sofreu ferimentos, afirma Pereira.
Knippel morava em São Paulo (SP), tinha um escritório de advocacia em Mogi das Cruzes (SP), era casado e deixa dois filhos.
Fonte: G1
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