A polícia prendeu na quinta-feira (18) o suspeito que usava um bilhete para anunciar os assaltos em Marília (SP). Marcos Edinaldo da Silva, de 37 anos, foi preso em
Itapuí, após o trabalho da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Segundo a polícia, o homem entrava na loja, sempre com mulheres no balcão, e sem falar nada apresentava um bilhete anunciando o assalto. Ele é suspeito de ter praticado pelo menos sete roubos em Marília, entre o fim do ano passado e o começo de janeiro. Em todos os casos o suspeito falava pouco com as vítimas, mas o recado dele era bem claro - ele sempre usava um bilhete para anunciar os roubos.
Marcos foi encaminhado para a delegacia de Marília e foi reconhecido pelas vítimas. “Ele já foi reconhecido pessoalmente por pelo menos cinco vítimas. Nós temos seis roubos consumados, um roubo tentado e um estupro tentado que a gente espera a confirmação da autoria em todos esses casos”, explica o delegado Mário Furlaneto Neto.
A Justiça já havia decretado prisão temporária do suspeito, que será encaminhado para cadeia de Pompeia.
Vítimas
Segundo a polícia, todas as vítimas são mulheres e o crime acontecia quando o movimento das lojas era pequeno. "Nós percebemos que ele procurava cometer o crime quando a vítima estava sozinha, mas em dois ou três casos, havia outra mulher presente, mas sempre mulheres. Em um dos casos ele tentou praticar estupro contra a vítima, entrou em luta corporal, o crime não se consumou, mas ele vai responder pela tentativa também deste crime”, explica o delegado Aeliton Roberto de Souza, da Delegacia de Investigações Gerais.
Uma das vítimas do assaltante, que atacava sempre comércios, contou que ele primeiro se passava por cliente. “Ele entrou como se fosse comprar o produto, a gente foi para fechar a venda, na hora que fui fazer o cadastro dele, ele me mostrou o bilhete, que estava escrito “assalto”, eu disse que não tinha entendido qual era o nome, ai ele falou isso aqui é um assalto. Nisso ele veio para cima de mim com a faca, falando que queria o dinheiro”, conta a vendedora, que pediu para não ser identificada.
Fonte: G1
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