O Fluminense promoveu uma verdadeira reformulação do futebol do clube. Após a demissão do técnico Eduardo Baptista, o Tricolor
demitiu também o vice de futebol Mário Bittencourt. A decisão foi tomada porque o cartola definiu a demissão do treinador sem avisar o presidente Peter Siemsen, que evidentemente não admitiu tal atitude.
O capítulo escancara a crise interna vivida pelo Fluminense nos bastidores. A decisão de contratar o Eduardo Baptista em 2015 partiu exclusivamente do presidente Peter Siemsen. Homem forte do futebol, Mário Bittencourt não participou diretamente das negociações e 'engoliu' a decisão do mandatário máximo do clube.
Porém, com a falta de resultados do Fluminense na reta final de 2015 e nesse início de 2016, fez com que a pressão para a demissão de Eduardo crescesse a cada derrota. A ideia inicial era manter o treinador pelo menos até a primeira fase do Campeonato Carioca.
A torcida se manifestava em todos os jogos pedindo a queda do treinador e tornou o clima insustentável. Mário Bittencourt, já sem tanto clima no Fluminense deu a cartada final. Assumiu a responsabilidade e demitiu Baptista sem a anuência do presidente. Sabia que ao fazer isso complicaria sua permanência nas Laranjeiras.
Mesmo com a saída de Mário Bittencourt, a demissão do técnico Eduardo Baptista foi confirmada. Peter Siemsen anunciou a decisão em entrevista coletiva. Já o diretor de futebol Fernando Simone foi afastado da pasta e suspenso por 30 dias.
Fonte: Uol
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