Uma forte explosão atingiu nesta quarta-feira (17) a região central da capital turca Ancara, a poucos quilometros do Parlamento da Turquia e de prédios de órgãos
governamentais. A explosão provocou um grande incêndio, e uma fumaça escura podia ser vista saindo do local.
O vice-primeiro-ministro da Turquia declarou que 28 pessoas morreram na explosão e 61 ficaram feridas. Numan Kurtulmus confirmou que a explosão foi causada por um carro-bomba e tinha como alvo veículos militares que transportavam soldados armados. O primeiro balanço, divulgado pelo escritório do governador de Ancara, Mehmet Kiliçlar, era de 5 mortos e 10 feridos.
Este ataque terrorista covarde custou a vida de 28 pessoas. Outros 61 cidadãos ficaram feridos", disse Kurtulus à imprensa, prometendo que o governo "lançará toda a luz" sobre este atentado.
Imagens de TV mostravam ambulâncias e carros de polícia no local. "Eu ouvi uma enorme explosão. Havia fumaça e um cheiro muito forte, mesmo estando a quarteirões de distância", disse uma testemunha à agência Reuters.
Kurtulmus afirmou que o ataque foi "bem plenajado". O porta-voz do partido do governo AK, Omer Celik, e o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, disseram pelo Twitter que a explosão foi um ato de terrorismo.
Mais cedo, polícia havia indicado que a explosão foi causada por um veículo. O governador de Ancara disse que o ataque visou veículos do exército perto da praça central de Kizilay. Segundo as primeiras informações divulgadas pela TV turca NTV, a explosão teria atingido um dormitório militar.
O premiê turco, Ahmet Davutoglu, que deveria fazer uma visita oficial à Bélgica na tarde desta quarta, adiou sua viagem a Bruxelas depois da explosão.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.
A Turquia vive um estado de alerta permanente desde o último verão no hemisfério norte, quando começou a enfrentar uma série de ataques que o governo atribuiu ao grupo jihadista Estado Islâmico. Além disso, desde o ano passado o país está imerso em um novo conflito contra os curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia e que se rebelou há uma década contra o Estado turco.
Fonte: G1
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