Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) anunciaram que estão investigando outros 14 casos de vírus da zika possivelmente transmitidos por sexo. Em 2 de
fevereiro, já tinha sido registrado o caso de uma pessoa infectada por zika cujo parceiro havia retornado da Venezuela, onde circula o vírus.
Segundo o CDC, vários desses novos casos envolvem mulheres grávidas. Todos os casos se referem a homens que viajaram a áreas com circulação de zika e que manifestaram sintomas da doença duas semanas antes do início do sintoma de suas parceiras, que não tinham viajado. As autoridades ainda aguardam os resultados finais dos testes.
Recomendações
No início do mês, o órgão emitiu novas recomendações para prevenir a transmissão sexual do vírus da zika. Elas incluem a sugestão de que homens que viajaram para áreas afetadas pelo vírus considerem abster-se de manter relações sexuais com suas companheiras grávidas durante o período de gestação -- ou que usem preservativos.
Para casais não-grávidos em que o homem esteve em áreas afetadas pelo zika e em que haja preocupação com a transmissão do zika para a mulher, a recomendação também é de que se considere a abstinência ou o uso de preservativo -- nesse caso, o CDC considera que trata mais de uma decisão pessoal do casal. A OMS reforçou essas recomendações em 18 de fevereiro.
Maior preocupação ainda é mosquito
O CDC ressaltou, em nota, que, apesar de a transmissão sexual do vírus da zika ser possível, a principal forma de transmissão continua sendo pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Fonte: G1
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