"Minha última lembrança é de quando eu estava sentado na mesa da cozinha depois de ter tomado café. Depois já acordei no hospital. Minha esposa e filho estavam na sala na hora que o raio caiu, mas não ficaram feridos. Ela me contou que correu para me tirar da cozinha, que estava pegando fogo", conta.
Apesar da gravidade do caso, o agricultor, que sofreu queimaduras no peito, diz que está se recuperando bem e só sente dores ao tentar se locomover. Sem ter como voltar para a mesma casa, ele pede ajuda para recomeçar.
"Estamos na casa de parentes aqui na cidade e quando a gente voltar para o seringal, o jeito vai ser ficar na casa dos pais enquanto faz alguma coisa. Pedimos uma ajuda, nem que seja pouco para começar a construir, enquanto as coisas melhoram", pede.
No dia da fatalidade, ele relata que estava na cozinha com a esposa e um dos filhos quando o raio o atingiu e destruiu a casa dele, por volta das 6h. Do seringal onde ele vive até o hospital mais próximo em Sena Madureira, o agricultor teve que ser socorrido em uma voadeira [pequena embarcação movida à motor]. A viagem durou cerca de 5 horas.
Fonte: G1
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