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quinta-feira, janeiro 14, 2016

Mossoró registra aumento de 450% em crimes letais em comparação ao mesmo período de 2015

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A violência letal na cidade de Mossoró teve um aumento de 450% somente nos primeiros 12 dias deste ano de 2016 se comparado com o mesmo período
do ano passado. 

O tráfico de drogas, a proximidade com a divisa estadual, a grande área rural e a área urbana sem um mapeamento adequado são alguns dos fatores elencados por Ivenio Hermes, Coordenador da COINE, para explicar a suscetibilidade de Mossoró às ações da criminalidade, que nesses primeiros dias de 2016 já registrou 11 crimes de crimes violentos letais intencionais. 

Dentre essas mortes registradas em 2016, é importante lembrar que uma delas foi um encontro de uma ossada humana que pode muito tempo, e uma perícia do ITEP é aguardada para determinar o tempo da morte. Em outras épocas esse crime jamais seria contabilizado, o que não ocorre hoje devido à transparência adotada pela Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social no trato com os dados da criminalidade violenta, cujo retorno é a adoção de ações direcionadas para o combate ao crime. 

Para a Polícia Civil, a maioria dos crimes tem relação com o tráfico de drogas, e já estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios, que vem obtendo grande sucesso em apurar os crimes de homicídio na cidade. 

Uma outra grande ação para ser logo implementada, é a futura criação de áreas integradas de segurança pública, onde a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal poderão atuar integradas para continuar a redução histórica de 2015, quando Mossoró saiu de 193 homicídios em 2014 para 163 em 2015. Foram 15,5% de redução significando 30 mortes evitadas. 

A sensação de insegurança, porém, é percebida de forma diferente por quem já sofreu alguma violência ou a viu de perto, e a população reclama da impunidade de alguns crimes que contribuem para a falta de segurança. 

Esse é o caso da dona de casa, Laiane Santos, a rotina mudou com tanta violência. “Antes meus filhos e eu íamos às praças comer alguma coisa e ficávamos sentados na calçada. Hoje não dá mais. Se ficar morre”, disse. 

* Com informações 190RN

Fonte: Fim da Linha

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