Um garoto de 17 anos recebeu quatro acusações de assassinato de primeiro grau neste sábado (23) após o tiroteio desta sexta em escola na pequena cidade de La
Loche, no Canadá, que deixou quatro pessoas mortas e duas gravemente feridas.
O adolescente foi detido na sexta. A polícia da província de Saskatchewan afirmou que encontrou dois corpos em uma casa da cidade.
O primeiro-ministro Justin Trudeau chegou a informar que cinco haviam morrido. Ele está em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
"Obviamente, este é o pior pesadelo de qualquer pai. Quando falei com os líderes da comunidade, eles me disseram que todos estão abalados", disse Trudeau em Davos.
Cerca de 900 alunos estudam nos dois prédios da Escola Comunitária de La Loche, que tem classes do jardim da infância à 12ª série. Os tiros teriam sido disparados no prédio onde ficam os estudantes a partir da 7ª série, mas ambos foram interditados por volta das 13 horas (17 horas em Brasília) e ficaram fechados por duas horas, sem que ninguém pudesse entrar ou sair.
Com uma população de 3 mil habitantes, predominantemente indígena, La Loche fica a 600 quilômetros de Saskatoon, capital da província de Saskatchewan.
'Muitos gritos'
Um dos alunos da escola, Noel Desjarlais, disse à emissora pública de televisão do país, a "CBC", que estava no interior do centro educativo quando ouviu seis ou sete disparos.
"Houve muitos gritos. Seis ou sete disparos antes que eu saí. Acho que ocorreram mais disparos quando eu estava saindo", disse Desjarlais.
"Saí correndo e alertei as pessoas para que deixassem o local", acrescentou o jovem.
Fonte: G1
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