O novo ano será difícil para a economia e para os potiguares. É o que prevê o economista Zivanilson Silva para o ano de 2016, após os reajustes federais, estaduais e o
enxugamento da máquina. O estudioso comentou que até março, os brasileiros irão adaptar suas finanças para “sobreviver” ao ano que se iniciou.
“Esse período até março será para tentar arrumar a casa. O consumidor tem que adotar uma postura de austeridade, planejando despesas. Principalmente no começo do ano que tem IPVA, IPTU, matrícula e material escolar”, afirmou Zivanilson.
O professor da UFRN orienta os potiguares a planejarem as despesas de acordo com o orçamento disponível, para não extrapolar e recorrer a empréstimos. Ele ressaltou que o potiguar deve ser consciente sobre o consumo, gastando o necessário e poupando o que for possível.
“O potiguar tem que aprender a conviver com a crise, administrando a situação com cautela. A situação econômica do Brasil vai se arrastar por um tempo e deve ter um sinal de melhora no final do ano”, declarou o professor que estima uma inflação na casa dos 11% em 2016.
O economista comentou sobre o aumento do salário mínimo que passou de R$ 788 para R$ 880 desde o dia 1º de janeiro. O aumento de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.
“Esse aumento causa euforia, mas passa. Em junho, o aumento não fará diferença no orçamento, por causa da inflação que corrói o poder de compra, diminuindo. Enquanto a inflação cresce na velocidade de um elevador, o salário sobe as escadas”, comparou.
Fonte: Portal Noar
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