O último foragido da operação Thanatus, da Polícia Federal do Rio Grande do Norte, se apresentou na manhã desta sexta-feira (18). Wallinson Williame Paulo é um auxiliar administrativo que,
segundo a PF, seria autor de execuções a mando de policiais militares. O grupo é apontado como responsável por 16 assassinatos na Grande Natal entre 2011 e 2015.
Wallinson Williame nega as acusações da PF. Segundo o advogado que o defende, Fernandes Braga, será provado que ele não tem participação nos crimes. "Vamos ter acesso à investigação da PF nesta sexta. Mas adianto que meu cliente é inocente e que vamos comprovar isso", antecipou o advogado.
Fernandes Braga também adiantou que ainda nesta sexta-feira vai dar entrada junto à Justiça Estadual com um pedido de revogação da prisão preventiva de Wallinson Williame.
Grupo de extermínio
A operação 'Thanatus' da Polícia Federal investiga um grupo de extermínio responsável por 16 homicídios em Natal e na Grande Natal entre os anos de 2011 e 2015. O inquérito policial concluiu que todas as mortes investigadas tinham características de execução.
Além dos homicídios, os suspeitos de participação no grupo de extermínio estão sendo investigados por tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo e munições, receptação de produtos roubados, coação, extorsão, invasão de domicílio e tortura.
De acordo com a delegada a delegada Diana Calazans, da PF, a investigação foi conduzida pela Polícia Federal em conformidade com a lei 10.446/02, que permite que a PF realize investigações no âmbito estadual quando haja violação grave aos Direitos Humanos.
A operação contou com a participação de 165 agentes da PF, além de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque (BPChoque) da PM do Rio Grande do Norte. O termo 'Thanatus' vem da mitologia grega e significa a “personificação da morte”.
Fonte: G1
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