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quinta-feira, dezembro 24, 2015

RS tem novos casos suspeitos de zika vírus e estado reforça alerta

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O Rio Grande do Sul tem 21 casos suspeitos de zika vírus, mas nenhum ainda confirmado, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. São 17 novas ocorrências registradas entre 12 e 19 de
dezembro, conforme o último boletim divulgado na quarta-feira (23).
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor de dengue e da febre chikungunya. Atualmente o estado apresenta 172 municípios considerados infestados pelo mosquito.
Os casos suspeitos de dengue chegaram a 3.963 ao longo de 2015. Foram 84 novas notificações, sendo três ocorrências confirmadas. A maior parte (82,2%) é autóctone, ou seja, de pessoas que contraíram a doença dentro do Rio Grande do Sul.
Sobre a febre chikungunya, foram registradas três novas suspeitas na última semana, elevando o número de notificações a 60. Destes, dois casos foram confirmados por critério clínico-laboratorial, sendo um em Bento Gonçalves, na Serra, e um Novo Hamburgo, no Vale do Sinos.
Ambos são considerados importados, de pacientes com histórico recente de viagem para Bahia e Maranhão, 40 descartados e os demais ainda em investigação.
A Secretaria da Saúde de Porto Alegre já emitiu um alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A preocupação é com o período de férias e o aumento das viagens para outras regiões do Rio Grande do Sul e do país, onde pode haver a contaminação.
Na última semana, a Secretaria Estadual da Saúde e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul lançaram a campanha "RS contra Aedes", e um site especial com informações sobre as doenças, a opção de fazer denúncia de fotos e um mapa que exibe os casos registrados (clique aqui para acessar).
Diante da ameaça da tríplice epidemia, causada pelos vírus da dengue, zika e chikungunya, o secretário da Saúde do Estado em exercício, Francisco Paz, esteve reunido com prefeitos e secretários da saúde de municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre na quarta (23). Paz reforlou a orientação para que os municípios se mobilizem e formem comitês para ampliar a intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypt junto à população.
Zika vírus e a microcefalia
O zyka vírus é apontado como responsável pelo surto de microcefalia no Brasil. Atualmente o Brasil enfrenta um surto de recém-nascidos com a doença que não tem cura e causa uma má formação no cérebro, fazendo com que os bebes nasçam com a cabeça menor que o normal. As consequências são graves e permanentes para o desenvolvimento do indivíduo.
Não existe vacina para o zika vírus. O ideal é prevenir a proliferação do mosquito transmissor. O Aedes aegypti leva sete dias do ovo até o mosquito adulto. A água é o ambiente perfeito para a proliferação dos ovos. As fêmeas infectadas podem transmitir o vírus para cerca de 20% dos ovos. Por isso, para acabar com o mosquito é necessário atacar os criadouros.
Em 15 de dezembro, o Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso de microcefalia ligado ao zika vírus no estado. O caso foi registrado em uma criança de quatro meses de idade, nascido na cidade de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A mãe esteve em Pernambuco no início da gestação.

Fonte: G1

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