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terça-feira, dezembro 15, 2015

Obama agradece Dilma pela atuação do Brasil na COP-21

Dilma e Obama já haviam conversado por telefone sobre a Cúpula do Clima de Paris e se comprometeram a trabalhar juntos por um acordo “ambicioso” sobre mudança climática (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)O presidente norte-americano, Barack Obama, telefonou nessa segunda-feira, 14, para a presidente Dilma Rousseff para agradecê-la pela atuação do Brasil na obtenção do acordo de combate
à mudança climática aprovado em Paris no sábado, 12.

Segundo nota da Casa Branca, Dilma enfatizou a importância da liderança dos Estados Unidos no sucesso das negociações. “Ambos os presidentes concordaram em relação à importância de os Estados Unidos e Brasil trabalharem juntos quando dermos início à fase de implementação do acordo”, disse o texto.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que Dilma “parabenizou o presidente Obama pela liderança firme e proativa dos Estados Unidos nas negociações de Paris”. O texto diz ainda que a presidente “expressou sua convicção de que a cooperação entre Brasil e Estados Unidos, ao longo de 2016, trará resultados positivos para o desenvolvimento e a paz mundial”.

Na segunda-feira passada, Dilma e Obama já haviam conversado por telefone sobre a Cúpula do Clima de Paris e se comprometeram a trabalhar juntos por um acordo “ambicioso” sobre mudança climática.

COP-21

Nesse sábado, 12, entre muitos aplausos e lágrimas, ministros de 195 países aprovaram o “Acordo de Paris”, primeiro marco jurídico universal de luta contra o aquecimento global. O documento histórico da 21ª Conferência do Clima (COP-21) das Nações Unidas terá caráter “legalmente vinculante”, e define, pela primeira vez um acordo válido para todas as nações, que terão de organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100.

O acordo prevê US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020. Trata-se do mais amplo entendimento na área desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997.

Fonte: Estadão

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