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terça-feira, dezembro 29, 2015

Inquérito conclui que fisiculturista já estava morta quando caiu de prédio

Fisiculturista Renata Muggiatti morreu ao cair da janela de apartamento onde morava (Foto: Reprodução)A fisiculturista Renata Mugiatti, que faleceu em setembro deste ano, já estava morta quando foi jogada do 31ª andar de um prédio no Centro de Curitiba, de acordo com o inquérito da Polícia Civil. A
investigação por parte da polícia foi concluída, e o documento foi entregue ao Ministério Público do Paraná (MP-PR). O processo corre em segredo de Justiça, mas a RPC conseguiu confirmar a informação.
Renata Mugiatti foi jogada do alto do prédio em que morava com o namorado, o médico Rafael Marques. Segundo a perícia, ela foi asfixiada. O médico chegou a ser preso como suspeito de ter assassinado a jovem, que tinha 32 anos. Porém, por causa de uma diferença nos laudos do Instituto Médico-Legal (IML), ele foi solto dias depois e permanece em liberdade.

A investigação
No Boletim de Ocorrência (B.O), o médico falou que Renata Mugiatti se atirou do apartamento e que estava passando por frustações e depressão. O primeiro exame do IML, entretanto, indicou que a fisiculturista foi asfixiada pelo namorado, antes da queda.

Rafael Marques foi preso. No entanto, uma segunda análise do IML mostrava que ela não tinha sido asfixiada e o médico acabou sendo solto.

O Ministério Público e a Secretaria de Segurança do Paraná abriram investigações para apurar por que saíram dois laudos do IML com resultados opostos. Para esclarecer as dúvidas sobre a morte de Renata, a Justiça determinou a exumação do corpo.
O resultado confirmou que a fisiculturista já estava morta ao cair do prédio. "O que vale é o laudo mais completo. É o laudo em que todos os exames foram feitos de maneira mais incisiva assinado por vários peritos", afirmou o Secretário de Segurança do Paraná, Wagner Mesquita.
"Há um laudo, que é laudo de necropsia, oferecido pelo perito natural", argumentou o advogado Edson Abdala, que defende o Rafael Marques. O médico nega o crime.

Fonte: G1

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