O motorista que decapitou o chefe em junho e tentou provocar uma explosão na central de de gás em que trabalhava na região de Lyon,
leste da França, cometeu suicídio na terça-feira (22) na cela em que estava confinado em isolamento.
O ato, que chamou a atenção para a segurança nas fábricas industriais consideradas estratégicas na França, aconteceu depois dos ataques de janeiro contra a revista Charlie Hebdo e um supermercado judeu em Paris.
Yassin Salhi cometeu suicídio em uma cela de isolamento em uma penitenciária da região de Paris.
De acordo com uma fonte do serviço penitenciário, o detento não havia sido classificado como um preso com tendência suicida.
Uma fonte oficial afirmou que Salhi usou os lençóis para se enforcar por volta das 21h15 (18h15 de Brasília).
Salhi, 35, estava detido desde junho, quando decapitou o chefe, Herve Cornara, e colocou a cabeça da vítima em uma grade, ao lado de bandeiras com frases relacionadas ao Islã.
Ele confessou o crime, mas negou qualquer motivação religiosa e disse que agiu por divergências profissionais. Salhi, no entanto, havia sido acusado por terrorismo e a promotoria informou que depois de decapitar o patrão, o criminoso enviou uma foto da cabeça para um francês que estava na Síria para pedir que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgasse a imagem.
Em 13 de novembro, uma série de atentados, reivindicados pelo EI voltou a atingir a capital francesa e deixou mais de 130 mortos.
Fonte: Uol
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