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sexta-feira, dezembro 11, 2015

Agressor de médico em Tibau do Sul pode ser investigado por outros crimes

Agressão aconteceu na cidade de Tibau do Sul (Foto: Reprodução/Internet)Além de responder por agressão ao médico Antônio Joaquim Ferreira de Andrade na última sexta-feira (04), plantonista da Unidade de Saúde de Tibau do Sul, Guilherme Mendes de Farias, poderá vir a ser investigado
por outros crimes cometidos no mesmo episódio.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) pediu que o inquérito contemple outras questões, não abordadas no registro da ocorrência.

O promotor Sidharta Johon, considerando os fatos ocorridos no dia 4 de deste mês e documentados em vídeo, solicitou a abertura de inquérito policial contra o agressor também por desacato a toda equipe médica que trabalhava no local, constrangimento ilegal e danos ao patrimônio público.

Na solicitação, o promotor argumentou que o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) aberto na ocasião foi equivocado.

Segundo ele, o acúmulo de crimes graves praticados por Guilherme é superior à pena de dois anos de prisão, o que tira o caso da competência do Juizado Especial, responsável por analisar questões que partem de TCO’s, com crimes de pensas inferiores a dois anos ou alternativas.

“Requisito a instauração de inquérito policial para apurar os crimes acima listados, sem prejuízo de outros que a autoridade policial durante a investigação verifique terem ocorrido”, destacou o promotor na requisição.

Nas diligências da investigação, Sidharta pediu identificação e oitiva dos profissionais que trabalhavam na Unidade de Saúde no dia do fato, colhendo em detalhes os relatos sobre o ocorrido, inclusive, os xingamentos que teriam sido proferidos contra a equipe de Saúde e demais profissionais que trabalhavam no Hospital.

Também solicitou identificação e oitiva de pessoas que presenciaram o ocorrido e verificação in locu na Unidade de Saúde para constatar se houve dano ao patrimônio público, avaliando a necessidade de se requisitar perícia ao ITEP.

Para averiguar a gravidade da agressão, o promotor também requisitou o laudo complementar ao ITEP para averiguar se a vítima correu risco de morrer durante o episódio, devido ao porte avantajado do ofensor, à fragilidade da vítima idosa e à força dos golpes aplicados em região orbital esquerda, os quais originaram os hematomas e a abertura do supercílio.

Fonte: Portal Noar

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