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domingo, novembro 08, 2015

Rússia envia aviões para retirar bagagens de avião que caiu no Egito

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O Ministério da Defesa da Rússia enviou neste domingo dois aviões militares ao Egito para retirar a bagagem dos turistas russos, que em seus voos de volta ao país não
podem embarcar com as malas por motivos de segurança.
"Os primeiros dois aviões militares de transporte Il-76 já chegaram aos aeroportos de Hurghada e Sharm el-Sheikh", informou o órgão em comunicado.

Segundo a Globo News, 11 mil turistas russos deixaram o Egito nas últimas 24 horas, com ajuda do governo.
Quase todos os 80 mil russos que se encontram atualmente em território egípcio estão nesses dois balneários. Na sexta-feira passada, a Rússia suspendeu todos os voos comerciais ao Egito, onde no último dia 31 um avião de seu país com 224 pessoas a bordo caiu, sem que até agora se conheçam as causas da tragédia.
Tal decisão foi imediatamente depois adotada por Estados Unidos e Reino Unido, que afirmaram suspeitar que o acidente do avião, um Airbus A-321, foi causado por um atentado terrorista. A suspensão dos voos de passageiros ao Egito, no entanto, não foi acompanhada de uma operação de evacuação dos turistas russos que estão no país árabe.
No sábado (8), o diretor da Agência Federal da Rússia para o Turismo, Oleg Safonov, declarou que os turistas voltarão para casa nas datas que tinham programado.

Barulho em gravação
Um comitê de investigações afirmou neste sábado (7) que um barulho marca o fim das gravações de voz no cockpit do avião. No entanto, os especialistas ainda não determinaram o que foi este barulho e se ele é a chave para encontrar a causa da queda do avião. Com 23 minutos e 14 segundos, a gravação de som do interior da aeronave ainda está sob análise.

Os destroços do avião se espalharam por cerca de 13 quilômetros e partes não foram encontradas, indicando que ele se desintegrou no ar.
O governo egípcio afirma que está trabalhando com todas as possibilidades, embora tenha mostrado recentemente resistência à tese de um atentado com bomba.
Uma fonte próxima à investigação declarou à AFP que os dados das caixas-pretas indicam que "tudo transcorre de forma normal, absolutamente normal" até o minuto 24, quando subitamente as caixas deixam de funcionar, um fenômeno que sustenta a hipótese de uma "despressurização explosiva muito súbita".
"A hipótese de uma explosão originada de uma falha técnica, um incêndio ou outra coisa parece extremamente improvável, já que os aparelhos que gravam teriam apontado algo antes da ruptura e/ou pilotos teriam dito algo", afirmou a fonte.
O grupo Estado Islâmico (EI), cujo braço egípcio é muito ativo no norte da península do Sinai, reivindicou a queda do avião, mas sem explicar como teria executado o ataque.

Fonte: G1

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