Uma menina de dois anos morreu depois de levar um tiro na cabeça em Maringá, no norte do Paraná, em uma roleta-russa. Segundo a Polícia Civil, o namorado da tia da
criança foi o autor do disparo. Stephany Caroline Rigobelli foi levada para o hospital, mas não resistiu. O suspeito, que tem 19 anos, fugiu e até as 15h40 esta terça-feira (24) não foi localizado.
A menina morreu dentro de um dos quartos da casa onde morava. De acordo com o delegado Diego de Almeida, o rapaz chegou à casa da família da menina com uma arma e foi até um dos quartos para mostrá-la à namorada.
“Segundo as testemunhas, ele [suspeito] apontou a arma de fogo para a cabeça da namorada, puxou o gatilho, e arma não disparou. Apontou a arma para a cabeça do filho da namorada, também não houve o disparo. Mas, quando ele apontou a arma para a cabeça de Stephany, houve o disparo. Por conta dessa atitude, estou convencido de que ele assumiu o risco de produzir o resultado que culminou na morte dessa criança de 2 anos”, explica o delegado Diego de Almeida.
Jean Rigobelli, pai da menina, contou que a filha foi atingida no rosto por um amigo da família durante uma brincadeira.
“Foi uma brincadeira de mau gosto, trágica, que acabou com as nossas vidas e com a dele. Acabou com a vida da família dele. Não tem mais volta, nunca mais teremos uma vida normal. A minha filha morreu praticamente em uma roleta russa. Apontar a arma para a cabeça de uma criança, não existe isso”, diz Jean Rigobelli.
A Polícia Civil afirma que ao atirar o jovem assumiu o risco de atirar e matar alguém. Por isso, se condenado, o suspeito deve responder por homicídio qualificado, com pena que pode variar de 12 a 30 anos.
Fonte: G1
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