Em todo o Brasil, hospitais, unidades de saúde e hemocentros realizam campanhas para intensificar a doação, com o intuito de reforçar o estoque dos bancos
de sangue. O gesto de doar é celebrado nesta quarta-feira, 25, com o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue.
Segundo especialistas, com a chegada do fim de ano, há uma diminuição das reservas de sangue. Em decorrência das férias, muitos deixam de doar para viajar no período. Em paralelo, estatisticamente também aumenta o número de acidentes e de vítimas que necessitam de transfusão.
Como ser um Doador
Para doar sangue, a pessoa tem de gozar de boa saúde, não pode apresentar comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis ou transmitidas pelo sangue, não pode ter feito endoscopia há menos de seis meses e tatuagem ou piercing há menos de 12 meses.
Também não pode estar em jejum, mas deve evitar alimentos gordurosos ou pesados três horas antes da doação. Outra recomendação é não fumar duas horas antes ou após o procedimento.
Podem doar pessoas entre 18 e 69 anos, sendo que menores com 16 e 17 anos também podem doar, desde que autorizados por escrito pelos pais ou responsáveis.
O intervalo mínimo entre doações é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres. Para pessoas com mais de 60 anos, o intervalo mínimo entre as doações é de seis meses. Também é obrigatória a apresentação de documento oficial com foto.
Doação de plaquetas
O sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias eletivas de grande porte e tratamento de algumas doenças crônicas que afetam a hemoglobina (responsável por levar o oxigênio dos pulmões para todo o corpo através da corrente sanguínea), como a Falciforme e a Talassemia, além de doenças oncológicas variadas que necessitam de transfusão frequentemente.
Para a doação de plaquetas, existe um procedimento chamado aferese, diferente da doação de sangue total, que utiliza um equipamento para separar as células coletadas. O sangue entra na máquina, é separado em camadas e as plaquetas são colhidas. O restante volta para o doador. A grande vantagem é que se consegue coletar uma quantidade maior de plaquetas em um único doador. Quando a doação é total consegue-se uma unidade de plaqueta; a doação por aferese pode até resultar em até 12 unidades.
Esse tipo de doação normalmente ocorre por meio de convocação de doadores já cadastrados.
Fonte: Portal Noar
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