Pelo menos uma pessoa morreu e 14.300 tiveram que ser evacuadas durante a passagem do tufão "Koppu", que atingiu neste domingo (18) o norte das Filipinas com ventos constantes de 175
km/h e rajadas de até 210 km/h.
A vítima morreu no sábado depois que o bote no qual viajava naufragou depois de ser atingido pelas fortes ondas provocadas pelo tufão conforme se aproximava do arquipélago pelo oceano Pacífico, informou hoje a imprensa local.
Fontes oficiais das áreas afetadas pelo tufão indicaram que o fenômeno inundou extensas regiões, danificou seriamente a vegetação e plantações e derrubou vários postes elétricos, enquanto foram cancelados 24 voos nacionais e internacionais.
O "Koppu" tocou terra na cidade de Casiguran, no litoral nordeste das Filipinas, e espera-se que o tufão permaneça em território filipino durante quatro dias.
Segundo a companhia elétrica Meralco, 200.000 de seus clientes não têm luz, enquanto o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres apontou que duas cidades e 22 povoados do norte das Filipinas se encontram na mesma situação.
Além disso, as autoridades se encontram em alerta pelo possível transbordamento de vários rios, entre eles o Marikina e o Magat, o que causaria mais inundações que poderiam afetar várias localidades.
"Talvez este tufão não tenha os ventos mais fortes que vimos, mas é uma tempestade excepcionalmente perigosa devido à lentidão com a qual se movimenta e a quantidade de precipitações que vai deixar", afirmou o diretor-executivo do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país, Alexander Pama.
Por outra parte, cerca de cinco mil pessoas se encontram em vários portos da região à espera de poder continuar sua viagem, já que foi proibida a navegação de todas as embarcações, enquanto dez estradas e oito pontes da região afetada estão intransitáveis.
Cerca de 30 províncias do norte das Filipinas estão sob alerta, das quais teme-se que Aurora, onde "Koppu" tocou terra, seja a mais afetada.
Entre 15 e 20 tufões atingem todos os anos às Filipinas durante a temporada chuvosa, que geralmente começa em junho e termina em novembro.
Em novembro de 2013, "Haiyan", um dos mais potentes da história, deixou 6.300 mortos, mais de mil desaparecidos e 14 milhões de afetados.
Fonte: Uol
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