Três pessoas morreram neste domingo (18) em um atentado a tiros na estação central de ônibus na cidade de Be' er Sheva, no sul
O ataque foi a princípio atribuído a dois agressores, mas autoridades confirmaram mais tarde que apenas um agiu. O segundo era, na realidade, o refugiado eritreu, que foi confundido com o atirador e morto pela polícia.
"O atirador palestino chegou com uma pistola, disparou contra um soldado, roubou sua arma e começou a disparar em outros quando encontrou com a polícia", resumiu o chefe do distrito sul da polícia, Yoram Halevy. O tiroteio começou por volta das 19h30 local (14h30, em Brasília).
"Quando chegamos ainda ocorriam disparos e nos um soldado em estado grave (aparentemente o mortos), quatro soldados (na realidade eram policiais) feridos de bala nas extremidades, e um terrorista ferido em estado crítico (que depois morreu)", disse ao Canal 1 da televisão Yaniv Yishai, membro de um dos serviços de emergência.
Testemunhas citadas por meios de comunicação locais relataram que um primeiro agressor abriu fogo com uma pistola e o outro apunhalou vários pessoas antes de tentar escapar.
Dentro do recinto havia nesse momento vários soldados, civis armados e agentes privados de segurança, enquanto a polícia revistava o local na busca dos supostos atacantes, o que desencadeou uma grande confusão na qual o eritreu foi confundido com um dos responsáveis.
A estação, na qual havia centenas de pessoas nesse momento, foi evacuada imediatamente pela polícia, enquanto vários soldados se desdobraram por toda a cidade na busca de possíveis cúmplices.
Durante o incidente, dezenas de israelenses se concentraram na porta da estação para tentar impedir a evacuação do atacante ferido, em meio aos gritos de vingança e "morte aos árabes".
O atacante, disse Halevy, cruzou o controle de segurança na entrada da estação com uma pistola, fato que é investigado agora.
Fonte: Uol
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