O governador Luiz Fernando Pezão sancionou a lei que prevê a volta da cerveja nos estádios do Rio. A informação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (19).
O projeto de lei foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no dia 23 de setembro. A norma autoriza a venda apenas de cerveja, em copos de plástico ou papel, durante todo o período do jogo. Venda da bebida estava proibida desde 2008.
Com isso, o início da venda de cerveja depende agora apenas das administrações dos estádios. Autores do projeto que deu origem à lei, os deputados Geraldo Pudim (PR), Luiz Martins (PDT) e Wanderson Nogueira (PSB) citam a experiência da Copa de 2014, quando a cerveja foi vendida, e lembram que o maior movimento nos bares dos estádios vai ajudar a aumentar as receitas dos clubes. "Com a proibição as pessoas bebiam no entorno dos estádios até o último minuto e isso gerava muitas confusões", afirma Wanderson.
A lei determina ainda que sejam veiculadas mensagens educativas sobre o consumo responsável de bebidas alcoólicas nos telões dos estádios ao menos quatro vezes durante as partidas.
Projeto pode ajudar clubes
O projeto dos deputados Wanderson Nogueira (PSB-RJ), Luiz Martins (PDT) e Geraldo Pudim (PMDB) dispõe sobre a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas arenas desportivas e estádios. O objetivo é colaborar com os clubes em crise, fazer a adequação ao padrão internacional e evitar filas poucos minutos antes da partida.
De acordo com o projeto de lei, a venda de bebidas nas arenas desportivas e nos estádios será permitida desde a abertura dos portões para acesso do público ao estádio até o final da partida. A única bebida alcoólica que poderá ser vendida é a cerveja, com copos de plástico. O projeto mantém a proibição de entrada de torcedores com qualquer tipo de bebida nos estádios.
O deputado Wanderson Nogueira defendeu em plenário o que chamou de “o fim da hipocrisia”. "Temos que acabar com a hipocrisia. No entorno dos estádios há venda e consumo de bebidas alcoólicas e as pessoas já podem entrar alcoolizadas. Quem perde são os clubes, que estão em crise e deixam de arrecadar. Precisamos colocar o Brasil nos padrões internacionais. Na Copa do Mundo que aconteceu em nosso país teve a venda e não aconteceu nenhum fato relevante atrelado à cerveja", disse o parlamentar.
Ele lembrou que no Brasil, torcedores de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo e Goiás já podem beber uma "gelada" durante as partidas.
Fonte: G1
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