Para Gustavo Ramos, de 30 anos, não foi fácil superar a barreira da dislexia e correr atrás do objetivo de cursar o ensino superior. Com apoio de professores e família, o empacotador de supermercado
entrou em sala de aula neste sábado (24) para seu segundo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O primeiro passo é a inclusão social. Não achava que era capaz de fazer a prova", revela Gustavo.
Por ser portador de dislexia, discalculia e déficit de atenção, o candidato solicitou acompanhamento para fazer a avaliação. Apesar das limitações para leitura e contagem, Gustavo acredita no seu potencial. "Vou tentar história ou filosofia e com esse conhecimento ajudar as pessoas na questão da inclusão social", afirma o empacotador, para quem o Enem vem ajudando a democratizar a educação.
Fonte: G1
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