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terça-feira, outubro 13, 2015

Goleada em Chapecó esquentou clima e criou pressão interna no Palmeiras

Paulo Nobre espera uma reação do Palmeiras na quarta, diante da Ponte PretaO Palmeiras faz uma boa campanha em 2015: briga por uma vaga no G-4  e está nas semifinais da Copa do Braisl. Um tropeço feio no
domingo (4), entretanto, esquentou o clima e tirou um pouco da tranquilidade do alviverde. Do presidente ao técnico, passando por conselheiros, a pressão aumentou depois da derrota por 5 a 1 para a Chapecoense.

Pessoas próximas ao presidente Paulo Nobre revelaram que ele ficou extremamente irritado com a atuação do Palmeiras. Nesta sexta-feira, em um congresso de Ciências do Futebol na Faculdade das Américas, patrocinadora palmeirense, o mandatário alviverde se disse "envergonhado" com o resultado, e cobrou uma resposta do time na próxima quarta, diante da Ponte Preta.

"Como todo palmeirense, fiquei envergonhado", disse Nobre, antes de afirmar que acredita no elenco e espera uma resposta. "Tenho um orgulho muito grande do grupo de jogadores do Palmeiras, sei do que são capazes, e tenho certeza absoluta de que todos se sentiram como eu me senti. Tenho certeza absoluta que quarta-feira, contra a Ponte Preta, o Palmeiras vai mostrar exatamente do que é capaz".

A goleada também incomodou o treinador Marcelo Oliveira, que convocou o grupo no gramado da Academia de Futebol para uma longa conversa, que durou mais de 40 minutos. O comandante usou o termo "vexame" ao falar da derrota.

"É muito difícil explicar uma derrota de cinco gols de diferença,  de um time brigando pelo G-4 em relação ao outro que estava na zona de rebaixamento. Poderia perder, mas de forma mais equilibrada. Foi um escorregão, um vexame que temos de assumir", disse Marcelo.

Conselheiros do clube, que tradicionalmente tem um ambiente político movimentado, também começaram a se manifestar. Na última reunião do COF, alguns membros já contestavam o trabalho de Marcelo de Oliveira.

A pressão ainda é insuficiente para abalar o ambiente do clube e o departamento de futebol. Mas para manter a paz, fundamental na busca pelo título da Copa do Brasil e por uma vaga na Libertadores de 2016, o melhor caminho é dar a resposta desejada por torcida, diretores, treinador e até conselheiros.

Fonte: Uol

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