A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira (13), no Palácio do Planalto, com integrantes da coordenação política do governo a fim de definir as
estratégias que serão adotadas caso o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), resolva abrir um processo de impeachment.
O peemedebista deve decidir ainda nesta terça se aceitará pedido de impeachment de Dilma apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr.
De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência, foram chamados para a coordenação política desta terça o vice-presidente Michel Temer e 11 ministros de sete partidos:Aldo Rebelo (Defesa), do PC do B; André Figueiredo (Comunicações), do PDT; Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), do PR; Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Marcelo Castro (Saúde), do PMDB; George Hilton (Esporte), do PRB; Gilberto Kassab (Cidades), do PSD; Jaques Wagner (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), do PT.
Além deles, foram chamados ao Palácio do Planalto os líderes do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT-CE), no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).
Mesmo com o feriado de Nossa Senhora Aparecida, Dilma chamou nesta segunda (12) ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, os ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e José Eduardo Cardozo (Justiça), além do assessor especial da Presidência Giles Azevedo – todos eles são conselheiros políticos da presidente.
A reunião não constava da agenda oficial da presidente, divulgada pela Secretaria de Imprensa, e o tema não foi informado. Segundo informações da GloboNews, o encontro foi marcado para discutir a possibilidade de reação a pedidos de impeachment contra a presidente que podem voltar à ser analisados na Câmara nesta semana.
Horas após o encontro, Ricardo Berzoini, responsável pela interlocução entre o governo e o Congresso Nacional, chamou ao Palácio do Planalto deputados do PT – o encontro foi solicitado pelos próprios parlamentares e durou cerca de três horas.
Segundo o G1 apurou, mesmo com a possibilidade de Cunha acolher o pedido, há deputados do PT que defendem que não sejam "implodidas todas as pontes" com o presidente da Câmara. Isto porque, para alguns parlamentares petistas, ainda há espaço de negociação com Cunha para tentar barrar processos de impeachment de Dilma ou, pelo menos, adiá-los.
Fonte: G1
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