Palestinos armados com facas e uma arma de fogo mataram pelo menos três pessoas e feriram várias outras em uma série de
ataques em Jerusalém e próximo a Tel Aviv nesta terça-feira (13), informou a polícia de Israel, em um "Dia de Fúria" convocado por grupos palestinos. Um palestino foi morto.
Com a pior inquietação dos últimos anos em Israel e territórios palestinos sem sinais de diminuição, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu por um encontro do gabinete de Segurança para discutir novos planos operacionais.
Autoridades disseram que o ministro da Segurança Pública de Israel estava considerando isolar as regiões palestinas em Jerusalém Oriental, lar de muitos dos agressores das semanas recentes, do resto da cidade.
Diferentemente do que acontece na Cisjordânia, palestinos em Jerusalém Oriental podem viajar em Israel sem restrições. Israel anexou Jerusalém Oriente após uma guerra em 1967, em uma ação que não foi reconhecida internacionalmente.
O prefeito israelense de Jerusalém, Nir Barkat, exigiu do governo de Benjamin Netanyahu medidas "excepcionais" para conter a onda de violência que sacode sua cidade, entre elas o "fechamento" dos bairros palestinos.
"É preciso aplicar um fechamento completo e conter a saída de terroristas, tanto se são de Yabel Mukaber como se são de Bet Hanina, ou de qualquer outro lugar", disse Barkat à Agência Efe em Armon Hanatziv, um assentamento judaico na parte leste da cidade, que Israel ocupou em 1967.
Fonte: Uol
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