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sexta-feira, setembro 18, 2015

Rombo no Previ é mais de R$ 15 milhões e o caso será analisado por procurador-geral de Justiça

Situação complica para o prefeito Francisco José JúniorO débito da Prefeitura de Mossoró com a Previ, que a oposição calculava ser de R$ 9,5 milhões, está mais de R$ 15 milhões. É o que informou o relatório apresentado pelo presidente da
Previ, Renato Fernandes, em audiência com vereadores e Ministério Público realizada ontem.

As irregularidades serão encaminhadas ao procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, pelos promotores do Patrimônio Público, Fábio WeimarThé, Frederico Zelaya e Fábio Melo. "Honestamente recebo essa notícia com preocupação porque está comprovado por documento oficial", lamenta o vereador Genivan Vale (Pros).

A dívida da Prefeitura de Mossoró com a Previ se divide em duas partes: são R$ 10.447.026,69 atrasados referentes aos repasses patronais e R$ 4.737.108, totalizando R$ 15.841.135,29.

O montante dos atrasos dos repasses patronais é relacionado ao período entre janeiro e julho de 2015. Já o dinheiro recolhido dos servidores e não repassados ao Previ começaram a atrasar em abril deste ano e o relatório apresenta dados até julho.

Na próxima semana, os vereadores Genivan Vale e Tomaz Neto (PDT) irão a Natal tentar uma audiência com o procurador-geral de Justiça. "Vamos na próxima semana conversar com o procurador-geral", frisou Genivan.

Para Tomaz Neto, a reunião foi importante porque esclareceu o tamanho da dívida do município com o instituto de previdência local. "A reunião foi muito boa porque será possível desmascarar essa falácia", destacou.

Para o pedetista, o pedido de afastamento do prefeito, que deveria ter sido analisado pela Câmara Municipal na última quarta-feira, ganhou um reforço para a discussão do assunto em plenário. "Isso reforça o nosso pedido para afastar o prefeito porque ele fez o financiamento sem autorização do conselho e praticou apropriação indébita", acrescentou.

De acordo com Genivan Vale está tudo pronto para que seja pedido o afastamento do prefeito. "Isso é um ato claro de apropriação indébita. Já estamos com o requerimento pronto para pedir o afastamento do prefeito Francisco José Júnior para que a denúncia seja investigada. Vamos levar o documento à apreciação em plenário na próxima sessão da Câmara Municipal de Mossoró", frisou.

Fonte: O Mossoroense

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