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sexta-feira, setembro 18, 2015

Número de mortos em terremoto no Chile chega a 12

Barco arrastado por ondas é visto nesta quinta-feira (17) no porto de Coquimbo, no norte do Chile, após forte terremoto e ondas de 4,5 metros atingirem o local (Foto: Martin Bernetti/AFP)O terremoto de magnitude 8,3 que sacudiu o Chile na quarta-feira (16) deixou 12 mortos e cinco desaparecidos, segundo o boletim divulgado na noite desta quinta-feira
(17) pelas autoridades.

"O número de mortos neste momento é de doze, sendo oito na região de Coquimbo, três em Valparaíso e um na região metropolitana" de Santiago, informou o ministro do Interior, Jorge Burgos. "Há ainda cinco desaparecidos, pessoas que a polícia está trabalhando para localizar".

A maioria das mortes ocorreu em Coquimbo, região do norte chileno mais afetada pelo terremoto, cujo epicentro foi situado próximo à localidade de Illapel (230 km ao norte de Santiago), e devido ao tsunami de quase 4,5 metros que atingiu a zona.

A 12ª vítima, ainda não identificada, foi encontrada em uma praia de Coquimbo após o mar devolver o corpo, explicou o ministro.

No momento, mais de 600 pessoas permanecem em abrigos e 40 mil residências estão sem energia elétrica.

O país também continua enfrentando réplicas. Uma mais forte, de magnitude 6,3, foi registrada durante a madrugada, às 4h10 locais, no litoral de Valparaíso, a 90 km da cidade. Apesar de forte, o sismo não reuniu as condições para causar um tsunami e não gerou danos.

Reconstrução
Moradores de Coquimbo começaram a reerguer suas casas e pontos comerciais nesta sexta-feira. “Mal começamos a retirar a lama e os destroços”, disse Maria González, cujo restaurante de frutos do mar no porto de Coquimbo ficou seriamente danificado. “Eles têm que nos ajudar a consertar nossos negócios e voltar à vida que tínhamos”.

Soldados patrulhavam as ruas para evitar saques depois que o governo da presidente do Chile, Michelle Bachelet, declarou uma emergência em Coquimbo. Bachelet, que foi muito criticada por sua resposta lenta a um terremoto gigantesco em 2010, que matou mais de 500 pessoas, abraçou as vítimas enquanto percorria o local do desastre na quinta-feira.

O custo econômico do sismo, que ocorreu na sequência de inundações no norte e erupções vulcânicas no sul no início deste ano, pode ficar entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão, segundo a agência de avaliação de risco Fitch, citando dados do Cento de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.

Fonte: G1

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