Michel Bastos diz que já lidera e pode assumir papel de Ceni em 2016

O São Paulo de 2016 deverá perder os dois jogadores de maior representatividade para o clube: Rogério Ceni tem aposentadoria

marcada, e Luis Fabiano só tem contrato até 31 de dezembro de 2015. Além da dupla, Alexandre Pato está emprestado até o fim do ano e depende de novo acordo para permanecer no clube. Um dos mais experientes para a próxima temporada, Michel Bastos, de 32 anos, afirma que já exerce liderança no grupo e que está preparado para se impor no elenco.

"Acho que hoje em dia eu me sinto um jogador que tem um espaço, uma liberdade para poder liderar. Independente da saída do Rogério, do Luis, do Pato, tem um tempo para isso... se bem que a gente já pensa nisso porque são jogadores importantes, tem história. Mas sempre me coloquei à disposição, desde já, me imponho dentro do grupo, tento ser um exemplo, colocar um pouco da minha experiencia. Lógico, não tenho tanta experiência como o Rogério, mas desde já tento liderar um pouco", falou Michel Bastos, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

Michel já foi utilizado como atacante, meia, volante, ala e lateral pelo técnico Juan Carlos Osorio e é o jogador que mais funções já exerceu no São Paulo atual. Ele diz que a metodologia de trabalho do técnico colombiano já foi plenamente implementada e aceita pelo elenco: "A gente está tentando acatar ao máximo. Ele tem um modo de trabalho que é um pouco diferente para a gente. A gente está fazendo tudo e espero que ele possa ficar no São Paulo por muito tempo", falou.

"Osorio já conversou comigo, já passou isso para vocês. Ele sabe, já escutou da minha pessoa que tenho minha preferência, mas nunca me importei em fazer outras funções. Sempre me coloquei à disposição. Ele disse para mim que o que ele vê em mim é que ele pode usufruir do meu futebol em várias posições. Eu posso ser encaixado em várias, ele pediu para que eu compreenda isso. É lógico que eu gosto de jogar na minha posição. Sou titular com ele e tenho que aproveitar isso, ainda mais com um grupo forte que a gente tem e com um treinador que troca bastante. Não discordo dele, deixo a critério dele me usar na posição que ele achar melhor para a equipe", comenta Michel. 

Fonte: Uol