segunda-feira, setembro 07, 2015

Menino encontrado morto em freezer em SP sofria agressão, diz familiar

SAO PAULO, SP, 05.09.2015: - Uma Crianca com idade entre 7 ou 8 anos de idade foi encontrada morta dentro de um freezer no 1 andar de um predio na rua Sto Amaro regiao central de SP. Segundo moradores a crianca era cala e educada, ainda na se sabe o motivo do crime, os pais da crianca que nao sao brasileiros estao desaparecidos aproximadamente ha uma semana, o que indica que foram os proprios pais que cometeram o crime. (Foto: Bruno Poletti/Folhapress, FSP-COTIDIANO) ***EXCLUSIVO FOLHA***Familiares do MENINO africano encontrado morto dentro de um freezer no apartamento em que morava com a família, na Bela Vista (região central), na última sexta-feira, confirmaram que ele sofria
maus-tratos.

Segundo os parentes do padrasto, que também vieram da Tanzânia e moram em um cortiço no mesmo bairro, ele e a mãe já perderam a guarda do garoto por suspeita de agressões.

"Ele [padrasto] não é uma pessoa com muita paciência. Se irrita fácil. E não gosta do MENINO. Nunca vimos [agressões], mas nos contavam que ele batia no garoto sim", disse uma prima do suspeito, que pediu para não ser identificada.

Vizinhos já haviam revelado que o garoto, de aproximadamente 7 anos, sofria agressões principalmente do padrasto. A CRIANÇA morava com a mãe havia três anos.

Em mensagens por celular, a mãe reclamava do comportamento do filho à uma amiga e dizia que pretendia mandá-lo de volta à Tanzânia, onde morou com a avó.

O casal está desaparecido com suas duas filhas pequenas há cerca de uma semana e a polícia investiga o paradeiro da família.

A reportagem entrou em contato com o Conselho Tutelar, mas como não há documentos do garoto, não foi possível confirmar se ele foi encaminhado a abrigos.

CHOCADOS

O crime chocou os familiares. Como muitos estão ilegais, eles temem se identificar, mas fazem um apelo para que o casal apareça. "Eles têm que se entregar. Nos fornecer os documentos [do MENINO]. Queremos compensar a tragédia dando um enterro decente, uma despedida para essa criança", disse uma das primas.

Há cerca de 12 anos que a família de tanzanianos chegou ao país. Todos moram na mesma região e se sustentam com EMPREGOS no comércio local, como mercados e padarias. São em cerca de oito famílias.

O padrasto suspeito era um dos mais bem sucedidos, pois havia montado uma loja de doces.

Fonte: Folha de São Paulo

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