A polícia da Malásia confirmou nesta segunda-feira (14) a detenção de dois homens e uma mulher vinculados ao ataque com bomba no centro de Bangcoc, na Tailândia, que em meados de
agosto causou 20 mortos e mais de uma centena de feridos.
O chefe da polícia, Khalid Abu Bakar, disse que os detidos são duas pessoas de nacionalidade malásia e um paquistanês, embora não tenha detalhado o papel que estes tiveram no atentado, nem quando e onde foram aprisionados.
As autoridades locais procederam à captura dos suspeitos graças às informações fornecidas pela polícia tailandesa, informou o jornal "The Malaysia Insider".
"Achamos que nos poderão ajudar a encontrar aqueles envolvidos na explosão", afirmou Khalid em entrevista coletiva.
Os detidos permanecerão sob custódia na Malásia, enquanto não houver um requerimento por parte das autoridades tailandesas, afirmou o chefe da polícia.
Neste domingo (13), a Tailândia emitiu uma ordem de detenção contra um cidadão chinês chamado Abudureheman Abudusataer, conhecido como "Ishan", ao que considera o cérebro do atentado.
Um dos dois detidos na Tailândia por sua suposta vinculação com o ataque à bomba identificou "Ishan" como o autor intelectual do ataque.
Além de "Ishan", a polícia pediu ordens de detenção de outras 11 pessoas, a maioria deles estrangeiros.
As autoridades tailandesas insistem em vincular o atentado com uma máfia de tráfico de pessoas apesar de a investigação policial alimentar a hipótese de uma represália pela deportação em junho de uma centena de uigures à China.
"Ishan" é original da região chinesa de Xinjiang, onde vive a minoria muçulmana uigur.
Fonte: G1
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