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segunda-feira, setembro 28, 2015

Entidades econômicas do RN apresentarão proposta contra aumento de imposto

Reunião ocorreu na Fiern (Foto: Divulgação)Os presidentes das entidades econômicas do Rio Grande do Norte apresentarão alternativas para aumentar a arrecadação estadual, evitando a implantação do pacote de impostos proposto pelo Governo
do Estado.

Em reunião na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Flávio Azevedo, os dirigentes Amaro Sales (Fiern), Eudo Laranjeiras (Fetronor), Marcelo Queiroz (Fecomércio) e José Álvares Vieira (Faern) trataram do assunto.

(Foto: Divulgação)Foi acordado que as equipes técnicas de economia das federações irão se reunir e traçar sugestões que serão apresentadas aos presidentes. Com uma proposta em mãos, os presidentes das Federações irão buscar o governador Robinson Faria.

“Nós somos contra aos aumentos dos impostos e por isso vamos levar alternativas. O secretário Flávio Azevedo vai articular um encontro com o governador e vamos apresentar as sugestões e alternativas para esse momento”, afirmou José Vieira.

O presidente da Faern acredita que o pacote não será aprovado até a quinta-feira (1º), dando tempo para novas propostas. “A intenção é apresentar algo bom para os dois lados”, disse.

Legislativo

Nessa manhã, Augusto Vaz, presidente da CDL Natal, e Afrânio Miranda, presidente da FCDL, prometem enviar um documento para a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do RN. A decisão foi anunciada em reunião com a presidente da CCJ, a deputada estadual Márcia Maia (PSB-RN), no início desta tarde.

Os dirigentes se mostraram contrários à medida. Em tom semelhante, a parlamentar defendeu cautela na tramitação da proposta que recebeu o pedido de urgência na tramitação.

No encontro, Vaz destacou os impactos das medidas anunciadas pelo Governo do Estado para os empresários e a população. “Se fala que vão arrecadar mais 200 milhões, mas há decisão mais importante para tomar que é o enxugamento da maquina não acontece. É preciso repensar o estado. Porque hoje, é a sociedade quem vai pagar. O remédio é amargo e não resolve”, afirmou o dirigente da Câmara de Dirigentes Lojistas.

Afrânio Miranda, empresário e presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, também defendeu a redução dos gastos do Estado, comparando ao funcionamento eficiente de uma empresa ou mesmo de uma casa.

“Queremos participar da discussão porque o aumento de impostos também afeta a economia e pode, inclusive, intensificar a crise porque reduz o consumo. A gente conversa com empresário e cidadão, e as despesas são adequadas com o que temos, seja na gestão de uma empresa ou em casa. Só se gasta o que tem. Quando chega no estado, é toda sociedade quem paga. Precisamos conter o desperdício”, apontou.

Presidente da CCJ, Márcia reforçou que o projeto do Governo do Estado deverá ser debatido na Comissão, responsável por analisar a constitucionalidade da matéria, com o tempo necessário para que as questões possam ser esclarecidas. “A Comissão cumprirá a sua função institucional, inclusive se necessário, ouvindo as entidades sobre os impactos na economia do estado. É preciso cautela, porque o cidadão não pode ser penalizado”, defendeu Márcia.

Fonte: Portal BO

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