O dono da cerca elétrica clandestina que matou Ana Clarice dos Santos Silva, de 9 anos, - eletrocutada no dia 30 de setembro na Zona Norte de Natal - se apresentou à Polícia Civil na manhã desta terça-feira (8). A Delegacia
Especializada de Homicídios (Dehom) confirmou que o homem apareceu acompanhado de um advogado e admitiu ter eletrificado a cerca para evitar roubos na casa.
A criança sofreu o choque em uma cerca improvisada na casa de um vizinho, onde Ana Clarice brincava com uma amiga. Na delegacia, o proprietário da casa que não tinha a intenção de causar acidentes.
De acordo com Ana Kelly dos Santos, mãe da criança, a cerca foi armada para evitar o roubo de galos de briga que são criados pelo vizinho.
A família da vítima prestou queixa na Delegacia de Plantão da Zona Norte e o caso está sendo investigado pela Dehom.
O delegado Roberto Andrade, responsável pelas investigações, informou que ainda aguarda os resultados da perícia do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) para aprofundar a investigação. Andrade afirma que a cena do crime foi alterada antes da chegada da polícia.
O inquérito tem 30 dias para ser concluído e enviado ao Ministério Público.
Fonte: G1
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