A Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) começa a ouvir nesta terça-feira (1º) familiares e vizinhos da menina Ana Clarice dos Santos Silva, de 9 anos, que morreu eletrocutada após levar um choque em
uma cerca elétrica clandestina neste domingo (30). O caso aconteceu no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal. O corpo da criança foi enterrado nesta segunda-feira (31). Testemunhas também devem ser ouvidas nesta quarta-feira (2).
Responsável pelas investigações, o delegado Roberto Andrade afirma que os depoimentos dos familiares devem ajudar a esclarecer o caso. "Esperamos passar o velório e o enterro da menina para começar a ouvir a família dela e conhecidos", disse ao G1.
O delegado também informou que o suspeito de ter montado a cerca, que é dono da casa onde Ana Clarice levou o choque, continua desaparecido. "Temos poucas informações sobre ele. Mas as buscas estão sendo feitas e, quando ele for encontrado, será interrogado", acrescentou.
Roberto Andrade afirma ainda que as provas colhidas até o momento são suficientes para caracterizar o crime como homicídio. "Estamos apenas esperamos algumas perícias para determinar se o homicídio foi doloso (quando há a intenção de matar) ou culposo (quando não há)", afirmou.
O inquérito, ainda de acordo com o delegado, tem 30 dias para ser concluído e enviado ao Ministério Público.
O caso
Ana Clarice foi eletrocutada na tarde do domingo, dia 30 de agosto. Ela levou o choque ao encostar em uma cerca elétrica improvisada montada na casa de um vizinho, onde ela brincava com uma amiga. A criança ainda foi socorrida, mas já chegou sem vida ao hospital.
De acordo com Ana Kelly dos Santos, mãe da menina, contou que a cerca foi armada pelo vizinho para evitar o roubo de galos de briga que são criados por ele. O delegado afirma que a cena do crime foi alterada antes da chegada da polícia.
Fonte: G1
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