A loja de produtos da seleção brasileira na sede da CBF fechou as portas no fim do mês passado. Com fracasso de vendas, o ponto, que ficava dentro da sede da CBF, no
Rio, durou pouco mais de um ano.
Por contrato, o estabelecimento era da Nike, que repassou o direito para um operador. A empresa americana é patrocinadora da seleção brasileira.
A Folha apurou que a média de faturamento do local não passava de R$ 10 mil por mês, um valor considerado muito abaixo para o mercado.
Para se ter uma ideia, uma camisa da seleção pode ser encontrada hoje por cerca de R$ 260.
A loja foi inaugurada em junho de 2014, quando o Brasil ainda disputava a Copa do Mundo. A seleção foi eliminada do torneio no dia 8 de de julho, após a goleada sofrida para a Alemanha, por 7 a 1.
A aposta era de que o museu da entidade lá instalado trouxesse torcedores da seleção para a sede, o que ainda não aconteceu, segundo os empresários que administravam a loja. Eles alegam que a localização, numa região comercial de escritórios no Rio, não garantia movimento de clientes.
Procurada, a Nike não respondeu às perguntas da reportagem, mas enviou uma nota sobre o assunto.
Disse que "confirma que a loja no prédio da CBF vendia produtos licenciados da marca. A loja era administrada por um parceiro, que decidiu encerrar as operações no dia 31 de agosto".
Explicou ainda que continuará "a servir os consumidores no Rio de Janeiro com as lojas existentes, parceiros de varejo e online no Nike.com".
Já a CBF respondeu que "cedeu o espaço para a Nike abrir a loja, que é de responsabilidade da parceira. Diante do fechamento, a CBF e a Nike se reunirão para discutir o assunto".
Fonte: Folha de São Paulo
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