Cabe aos pais monitorar a criança para que ela não exagere nas guloseimas. No caso da família de Geezer Buxton, de três anos, a supervisão é caso de vida ou morte. Segundo o jornal britânico
"The Mirror", o garoto sofre de uma doença que não o permite saber quando está satisfeito, o que significa que, se não for controlado, ele pode "explodir" de tanto comer.
O garoto foi diagnosticado com a síndrome de Prader-Willi, doença genética que afeta o desenvolvimento da criança e pode gerar obesidade, baixa estatura e pouco tônus muscular, quando tinha apenas três semanas de vida. Os pais, Michelle Sargeant, 45, e Craig Buxton, 41, queixavam-se de sua apatia e fraqueza.
Como a compulsão é comum entre os pacientes que sofrem dessa síndrome, a família precisa manter os armários da cozinha trancados, para que o menino não tenha acesso à comida."Há vezes em que ele chora pedindo comida, então temos de distraí-lo e consolá-lo. É difícil explicar para uma criança que ela não precisa mais comer", afirmou Michelle ao jornal britânico.
O garoto atualmente segue uma dieta de 1.100 calorias diárias e se pesa uma vez por mês no hospital.
"Ele costuma perguntar quantas calorias ainda tem para gastar no dia. Por conta da doença, o valor da compra de supermercado dobra, pois precisamos investir em produtos de baixa caloria, com pouco açúcar, gordura e carboidratos", contou a mãe ao "The Mirror".
Michelle tem medo do que pode acontecer caso o filho fique sozinho. "Pode chegar um dia em que ele coma demais e seu estômago estoure. Ele pode, literalmente, morrer de tanto comer", disse ao jornal.
Além de Geezer, a família tem outros três filhos, Storm, 17, Marley, 15, e Hendrix, de seis. O pai das crianças contou que é difícil administrar a dinâmica da casa, especialmente quando uma das outras crianças decide comer alguma coisa, pois Geezer insiste para comer também.
A síndrome Prader-Willi é rara e afeta uma a cada 15 mil crianças na Inglaterra. A família já conseguiu levantar cerca de R$ 16 mil na tentativa de encontrar uma cura para a doença do filho.
Fonte: Uol
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