Que tal poder determinar a validade das mensagens enviadas pelo WhatsApp, Facebook, Twitter, SMS ou mesmo e-mail? O recurso é permitido pelo recém-criado aplicativo Kaboom, que está disponível gratuitamente para iOS (http://zip.net/bjrKXT) e Android
(http://zip.net/bgrKRY) desde a última quinta-feira (30). É mais ou menos como ter o Snapchat, rede social que compartilha fotos e textos que se autodestroem depois de um tempo, em qualquer aplicativo.
O app inclui várias opções de destruição. As mensagens de texto ou fotos podem ser eliminadas após um número determinado de visualizações [de um a 1.000] ou por um tempo que varia de 1 minuto a 1.000 dias.
Apesar de todas as descrições estarem em inglês, a navegação no Kaboom é bastante intuitiva. Para conseguir enviar o conteúdo com o prazo de validade, basta baixar o aplicativo no celular. Ao abri-lo, digite a mensagem no campo em branco (Write you message here), selecione o período de validade e escolha o meio em que ela será compartilhada.
No primeiro acesso ao app, é necessário um pequeno cadastro, que vai exigir identificação (nome ou apelido para que seus amigos o reconheçam) e o número do telefone celular (neste campo é importante acrescentar o código da cidade, por exemplo, 11XXXXXXXXX). No passo seguinte, o aplicativo pedirá que o código enviado via SMS seja inserido.
Só com a autorização é possível mandar as mensagens, consultar o histórico de tudo que foi enviado e editar ou atualizar as mensagens.
Os textos e fotos inseridos no aplicativo são transformados em links -- para ter acesso ao conteúdo, o receptor tem que clicar em um link que o levará para uma página do Kaboom. A visualização não é restrita àqueles que tenham cadastro no app. Mas há grandes chances de quem não conhece o serviço confundir a mensagem com algum tipo de vírus –já que a mensagem é enviada em inglês e diz: veja este link do Kaboom.
Em entrevista ao site norte-americano The Next Web, David Gorodyansky, diretor-presidente da desenvolvedora Anchor Free, garante que todas as mensagens são "definitivamente eliminadas do servidor quando solicitado e que ninguém precisa se preocupar com históricos ou com questões referentes à privacidade". Segundo ele, o app foi criado para permitir que "os usuários tenham informações seguras e privadas".
Vale lembrar que apesar da autodestruição reforçar a segurança e a privacidade do usuário não inviabiliza que um possível "print" da tela com o conteúdo recebido (como você viu nesta matéria). Portanto, é sempre bom tomar cuidado com tudo que compartilhado, independente do destinatário.
Fonte: Uol
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