O laudo de balística realizado pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia em quatro armas tipo pistola calibre ponto 40 usadas pelos policiais do Batalhão de Choque
durante um flagrante de um assalto a uma lavanderia, na tarde do dia (3) de julho, em Ponta Negra, deu negativo. A arma utilizada pelo suspeito de cometer o assalto também foi analisada pelos peritos do ITEP e segundo o resultado, também não partiu dela o tiro que matou o gerente do estabelecimento João Maria da Silva, de 35 anos.
O delegado Fábio Rogério, titular da Dehom, preside o inquérito que apura a morte de João Maria, ele pedirá perícias das armas de outros policiais que estavam na ocorrência e de uma possível pessoa ainda não identificada para assim identificar o autor do disparo. “Temos que identificar a autoria do disparo que vitimou o gerente, mas para isso eu preciso ter resultados de perícias de todas as armas utilizadas pelos policiais que estavam na ocasião e de quem estava armado no local, já que essa primeira análise não foi possível”, disse.
A reportagem do PortalBO conversou com a ex-funcionária da Lavanderia presa no dia do assalto suspeita de ter passado informações sobre a rotina da empresa para o autor do crime, Genilson Antônio do Nascimento, custodiada no CDP de Emaús, Bianca Souza de Lima, de 19 anos negou as acusações e disse que era pressionada pelo namorado, cunhado de Genilson a dizer detalhes sobre a lavanderia. “Ele me perguntava sempre sobre as câmeras do local e do movimento de pessoas e onde estaria o cofre, mas eu nunca disse nada”, relatou.
O comando da Polícia Militar informou que aguarda a conclusão do inquérito e espera que tudo seja esclarecido de forma que o responsável pela morte do gerente pague na forma da justiça pelo ocorrido. Genilson Antônio, autor do assalto, era fugitivo do presídio Estadual de Alcaçuz, ele continua preso.
Fonte: Portal BO
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