Após quase duas horas de reunião com o governador Robinson Faria, a secretária de segurança, Kalina Leite e representantes do governo do estado, os servidores do
Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN (Itep-RN) adiaram para a próxima sexta-feira (4) o início da greve da categoria.
Na reunião desta quinta, o governador ficou de apresentar no próximo dia 4 uma posição definitiva quanto ao estatuto da categoria, que segundo ele está passando por estudo.
Além do estatuto, instrumento que criará o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) da categoria e regulamentará as atividades do Itep, os servidores reivindicam a realização de concurso público para desafogar os serviços prestados pelo órgão.
Um dos impasses durante o encontro está relacionado à mensagem governamental com um pedido de autorização à Assembleia Legislativa para efetivar a contratação temporária de médicos legistas pelo período de quatro anos, com possibilidade de prorrogação por mais um. O impacto financeiro previsto, inicialmente, seria de R$ 900 mil. A tramitação do projeto deverá ser paralisada até o novo encontro com o governador, no final da próxima semana.
Além da situação do Itep, o sindicato debateu com governador problemas considerados graves como a estruturação das delegacias, o recebimento de presos 24 horas por dias pelo sistema prisional, a valorização dos agentes e escrivães.
Segundo o sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol) há um déficit de 70% de vagas no estado, o Sinpol explica que o ideal seria quatro mil agentes, mas o estado só tem 123, além de 169 escrivães e 196 delegados para uma demanda que requisita cerca de 350.
Uma paralisação dos servidores atingirá diretamente serviços essenciais como remoção de cadáveres e confecção de identidades e de antecedentes criminais.
Fonte: Portal Noar
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