sábado, agosto 29, 2015

Francesa 'alérgica' a wi-fi ganha na Justiça direito a R$ 3.000 mensais

ORG XMIT: 253601_1.tif Placa colocada entre flores em canteiro da rua da Praia, em São Sebastião (SP), indica a presença de uma rede pública de acesso sem fio (Wi-Fi Zone) à internet. O município já tem todas as secretarias interligadas por redes wireless e, desde setembro, oferece acesso Wi-Fi gratuito no centro histórico em um projeto que será expandido para toda a cidade até a metade de 2008, começando pelas praias mais populares, como Maresias, Juquehy, Camburi e Barra do Sahy. (São Sebastião, SP, 21.11.2007. Foto de Lalo de Almeida/Folhapress) Marine Richard, uma francesa de 39 anos, ganhou na corte de Toulouse, na França, o direito de receber € 800 (cerca de R$ 3.000) por mês por sofrer de
hipersensibilidade eletromagnética (EHS, na sigla em inglês). É o que informa a emissora britânica BBC.

A EHS, uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, pode provocar dores de cabeça, fadiga, náuseas e palpitação em pessoas que são expostas a campos eletromagnéticos.

O problema para essas pessoas é que os campos eletromagnéticos são cada vez mais comuns no dia a dia, como os criados por wi-fi. Celulares, micro-ondas, televisões e radiotransmissores também os emitem.

Por causa da condição, Richard foi obrigada a viver em um chalé em uma região remota nas montanhas no sudoeste da França, onde não há eletricidade. Para ela, a decisão da Justiça é um "divisor de águas" para pessoas com EHS.

Ainda segundo a BBC, uma escola nos Estados Unidos foi processada após um aluno de 12 anos, com EHS, começar a passar mal depois de uma rede de internet wi-fi ter sido instalada.

A escola contratou uma empresa especializada para verificar o sinal da internet e constatou que estavam de acordo com o que é estabelecido pela legislação americana.

Fonte: Folha de São Paulo

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